terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

no dia em que nasceste abracei um pinheiro

No dia em que nasceste, há precisamente 12 dias, abracei um pinheiro. Não foi a primeira vez que abri os braços à volta de uma árvore. Ainda tu eras do tamanho de uma mínima pinhoca, já eu pedia à natureza que te protegesse, te trouxesse a mim com saúde. Talvez fosse também uma maneira de extravasar o amor que sentia. Criava-nos raízes.


O pinhal de São Pedro de Moel, esse lugar que existe também dentro de nós, era o abrigo que te imaginava quando ainda estavas dentro de mim (estás dentro de mim para sempre). 

A minha pinhoca. Teresa. Tens este nome porque rima com Natureza. Não tinha a confirmação de que ali estavas, parte de mim, e já tinha a certeza. Esta foi, por isso, a tua primeira fotografia:



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